quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Disposição dos Instrumentos numa Orquestra

Disposição dos instrumentos musicais numa Orquestra
Os instrumentos que compõem uma Orquestra Sinfônica têm que estar separados harmoniozamente e em grupos de: Instrumentos de Cordas, Instrumentos de Sopro e Instrumentos de Percussão. Muitas vezes, os Instrumentos eletrônicos podem participar do concerto de acordo com o tema.
Veja a seguir a disposição destes instrumentos:



Prof. Cassinha

domingo, 27 de setembro de 2009

História da Musica

HISTÓRIA DA MUSICA
Nós e a Música: A Importância de se ouvir Música

Conforme estudos realizados no campo médico, é grande o efeito causado pela música em nosso organismo:
a) a musica atua sobre a mente;
b) ativa e reduz a energia muscular;
c) acelera ou refreia a respiração;
d) aumenta ou diminui as batidas cardíacas;
e) estimula o metabolismo, isto é, as funções internas do corpo humano.

CONCLUI-SE QUE É MUITO IMPORTANTE SABER ESCOLHER A MUSICA PARA OUVIR, EM CADA OCASIÃO.

A ciência que estuda os instrumentos musicais chama-se Organologia. Tais instrumentos pertencem a uma grande família que se subdivide em quatro categorias:

a) Instrumentos de corda: violão, piano, violino, viola, violoncelo, contrabaixo;
b) Instrumentos de sopro: flauta, clarinete, saxofone, oboé, trompete (ou pistão), trombone;
c) Instrumentos de percussão: bateria
d) Instrumentos elétricos e ou eletrônicos: guitarra, bateria.

Um exemplo clássico e para melhor elucidar os instrumentos, a obra Pedro e o Lobo de Sergei Prokofiev, em 1936, Cada personagem da história (o Pedro, o lobo, o avô, o passarinho, o pato [ou pata, em algumas versões], o gato e os caçadores) é representada por um instrumento: PEDRO - instrumentos de cordas, LOBO – trompas, AVÔ – fagote, PÁSSARO – flauta, PATO – oboé, GATO – clarinete, CAÇADORES – tímpanos
(
http://www.pedroeolobo.com.br/)

Prof . Cassinha



TARSILA DO AMARAL (1886 – 1973)

* Tarsila do Amaral foi uma artista da primeira fase do movimento modernista brasileiro, com a obra Abaporu – 1928.
* Nasceu em 01 de setembro de 1886, na cidade Capivari, interior de do Estado de São Paulo.
* Iniciou seus estudos de desenho e pintura muito cedo, levando-a a Europa, onde se aproximou de vários pintores, músicos e poetas da época.
* Suas obras, em sua maioria representam temas do cotidiano do Brasil, combinando tendências européias e os efeitos da industrialização no país.
* Tarsila morreu em 17 de janeiro de 1973, com 86 anos, deixando uma vasta obra retratando seus amigos, as paisagens, a sociedade e a cultura brasileira.
Paisagem com Touro - 1924
Abaporu - 1928


Prof. Cassinha

Cerâmica

Os Trabalhos a seguir foram realizados em algumas salas do 7° ano quando foi tratado sobre Folclore, e que uma das principais manifestações folclóricas na região sudeste é o artesanato no barro.













Espero que tenham apreciado!!
Prof. Cassinha

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Video simetria

Simetria

SIMETRIA

Simetria é o adjetivo simétrico que indica equilíbrio, harmonia, ordem, correspondência entre partes. A principal característica da simetria é a perfeita correspondência de uma parte com a outra.
Há vários tipos de simetria, mas aqui vamos estudar apenas duas: bilateral e radial.
a) a simetria bilateral são as que são dispostas dos dois lados, um espelhando o outro, em relação ao eixo central.
Nas artes (pintura, escultura e Arquitetura) ocorre simetria bilateral quanto todas as formas, pesos, cores, linhas e movimentos são distribuídos em equilíbrio entre a esquerda e a direita, entre a parte e alta e baixa, entre as partes divididas diagonalmente. A imagem aparece, então perfeitamente ordenada, equilibrada, dando-nos a idéia e a sensação de estabilidade.



b) a simetria radial ocorre quando todos os pontos passam por um centro ou se irradiam do centro para fora. Encontramos exemplos de simetria radial nas rodas de bicicleta, nas quais os aros partem de um único centro. Vemos também nas flores e nos cristais das neves.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Para Refletir.... A Menina e o Pássaro Encantado!!

A menina e o pássaro encantado - Rubem Alves

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.
* * *

Para o adulto que for ler esta história para uma criança:
Esta é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus…
Depois do adeus, fica aquele vazio imenso: a saudade.
Tudo se enche com a presença de uma ausência.
Ah! Como seria bom se não houvesse despedidas…
Alguns chegam a pensar em trancar em gaiolas aqueles a quem amam. Para que sejam deles, para sempre… Para que não haja mais partidas…
Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas. A saudade faz crescer o desejo. E quando o desejo cresce, preparam-se os abraços.
Esta história, eu não a inventei.
Fiquei triste, vendo a tristeza de uma criança que chorava uma despedida… E a história simplesmente apareceu dentro de mim, quase pronta.
Para quê uma história? Quem não compreende pensa que é para divertir. Mas não é isso.
É que elas têm o poder de transfigurar o quotidiano.
Elas chamam as angústias pelos seus nomes e dizem o medo em canções. Com isto, angústias e medos ficam mais mansos.
Claro que são para crianças.
Especialmente aquelas que moram dentro de nós, e têm medo da solidão…

As mais belas histórias de Rubem Alves
Lisboa, Edições Asa, 2003